Academia sai na frente na crise hídrica
01/02/2015
Período de seca exige planejamento eficaz e traz adaptações à infra estrutura da academia.
Preocupada com os impactos ambientais da mais grave estiagem das últimas décadas, a Chris Sports iniciou nesta semana o projeto de implantação de estações de captação de águas pluviais. De acordo com a expectativa da diretoria, além da significativa redução do consumo de água a partir de fevereiro, a proposta celebrará o compromisso da empresa junto ao meio ambiente. “O último trimestre de 2014 foi marcado pela explosão de nosso consumo de água”, revela o professor Rafael Borges, diretor operacional da academia. “Face ao racionamento e sanções ao consumidor residencial, observamos o aumento do número de banhos em nossas dependências”, completa Borges.
O projeto
Com cerca de 1.000 metros quadrados de telhados que já conduziam o descarte pluvial para a avenida, a academia identificou uma boa oportunidade para aperfeiçoar o sistema de captação de águas que antes eram simplesmente conduzidas para as vias públicas. A estratégia inicial contemplou um amplo estudo preliminar envolvendo desde os índices pluviométricos históricos da região, às exigências legais para a execução do projeto. Campanhas de conscientização também serão veiculadas aos funcionários, alunos e visitantes. “De nada adianta esse esforço se, paralelamente, não despertarmos essa consciência nas pessoas que estão a nossa volta”, idealiza a fundadora e professora Chris.
Outras medidas
Em sinergia a este importante projeto, a administração providenciará também medidas complementares que auxiliarão na utilização cada vez mais racional da água. Dentre elas, destaca-se a substituição de todas as válvulas Hydra, responsáveis pelo elevado consumo das descargas dos vasos sanitários convencionais. O novo padrão é acoplado aos antigos dispositivos e permite com que o usuário acione 2 diferentes tipos de descarga: um mais longo para dejetos sólidos e outro mais curto para dejetos líquidos. De acordo com o fabricante, a simples diferenciação entre ambos garante até 60% de redução no volume d’água dispendido nos vasos sanitários.